Paul Di'Anno: mais uma nota da Abstratti sobre o cancelamento do show em Chapecó/SC

segunda-feira, 22 de abril de 2013

 

Enquanto preparamos o review do show de Paul Di'Anno em Porto Alegre, realizado no último dia 19 de abril e registrado para posterior lançamento em DVD, você pode conferir mais uma nota da Abstratti Produtora sobre o cancelamento do show em Chapecó/SC.


A Abstratti Produtora manifesta-se, novamente, sobre o cancelamento dos shows de Paul Di’Anno e Scelerata em Chapecó. Um novo pronunciamento faz-se necessário em função de manifestações com informações equivocadas e descabidas que circulam na internet sobre o episódio.
Para começar, reiteramos o principal motivo da não realização do evento: a falta de comprometimento da produção local com exigências contratuais acordadas entre o contratante e a empresa de entretenimento gaúcha (Abstratti). Ao aprovar os termos do contrato, ambas as partes comprometeram-se legalmente a cumprir as cláusulas ali contidas. No entanto, ao não oferecer o equipamento de som mínimo necessário para a apresentação – claramente especificado no documentado que firma a contratação das duas atrações musicais -, o responsável pela realização do evento no município do oeste catarinense quebra o compromisso assumido. Com isso, amparada por lei, a agenciadora nacional da The Last Tour reserva-se ao direito de não colocar seus artistas no palco. Afinal, além de essa ser uma reação natural e legal frente ao não cumprimento de diretrizes firmadas em documento oficial, é uma maneira de exigir profissionalismo no show business.
É, no mínimo, calunioso dizer que a banda Scelerata, o vocalista Paul Di’Anno ou Abstratti Produtora possam ser culpados pelo cancelamento das apresentações musicais. Qualquer produtora ou artista sério sabe que é preciso zelar por um trabalho bem apresentado. E, para que uma obra artística chegue da maneira ideal ao público, é preciso que existam condições adequadas para isso. O que não aconteceu  em Chapecó a partir do momento em que a produção local preferiu disponibilizar material fora dos padrões listados em contrato.
Nenhum músico viaja cerca de oito horas e fica feliz por não tocar. Pelo contrário: sente-se frustado e impotente por não poder fazer seu trabalho em função do desrespeito de terceiros.
Por honrar o ofício que escolheram, o quinteto gaúcho de power metal e toda a equipe The Last Tour tentaram, até o último minuto, contornar o problema e realizar o espetáculo. Infelizmente, não foi possível atingir um padrão mínimo de qualidade para isso.
Aos olhos do público leigo pode parecer má-vontade, mas é apenas o  direito de exigir que o trabalho de produção para um show musical seja feito corretamente. Basta de amadorismo, todos merecem respeito. Se não é para honrar um compromisso, então, que não o assuma.
Outra assunto que precisa ser esclarecido é a tentativa difamatória e inverídica de acusar Paul Di’Anno pela não realização dos shows. Circulam na web boatos de que o músico inglês teria preferido não tocar por estar com ressaca da noite anterior, quando tocou em Porto Alegre, no Opinião. Paul apresentou uma excelente performance na Capital gaúcha e, sabendo do cronograma e de seus compromissos, estava pronto e em plenas condições para viajar até Santa Catarina algumas horas depois de fazer sua performance em POA.
Ao chegar em Chapecó, após um longo trajeto feito de van, o inglês de 56 anos ficou o tempo inteiro no hotel repousando para dar o melhor de si. Durante todo o tempo que a equipe técnica tentou achar uma maneira de realizar o show, Paul estava a par dos contratempos e pronto para entrar em ação, caso as deficiências do som fossem resolvidas.
Essa é a quarta turnê do ex-Iron Maiden promovida pela Abstratti Produtora em solo brasileiro. No total, foram mais de 50 shows realizados com sucesso. Isso atesta a seriedade do artista e de sua agenciadora nacional para com o publico e os contratantes locais. Preservar essa credibilidade com ética é uma tarefa árdua e constante que fazemos questão de assumir. Por isso, mais um vez, estamos nos pronunciando: para que a verdade prevaleça, sustentada por fatos e por provas indiscutíveis. Outras versões podem pipocar pelo mundo virtual, é direito do cidadão fazer sua própria leitura dos acontecimentos. Contudo, é preciso que estejam bem fundamentadas e comprometidas com o que realmente aconteceu. Do contrário, não nos furtaremos de exigir na Justiça a comprovação de afirmações que não são verdadeiras e que passam prejudicar, física ou moralmente, qualquer membro da equipe Tha Last Tour.
Continuamos disponíveis para mais elucidações e agradecemos sua compreensão.

O texto foi postado no site oficial da produtora.

Nenhum comentário:

Postar um comentário