Cavalera Conspiracy: a espera que gerou o caos

quarta-feira, 17 de setembro de 2014


Depois de duas décadas de espera para o retorno dos irmãos Max e Iggor Cavalera para a capital dos gaúchos, a dupla fundadora do Sepultura finalmente aportou em nossas terras sulistas com o Cavalera Conspiracy. Prestes a lançar seu novo álbum, batizado "Pandemonium", a banda dos irmãos mineiros apresentou diversas faixas dos trabalhos gravados com a banda que fundaram em 2007, além dos já esperados clássicos do Sepultura que atraíram tantos fãs ao Bar Opinião.

Os trabalhos da noite começaram por conta da banda Capadocia, grupo que tem origem na cidade de Santo André/SP e prepara-se para lançar seu debut, intitulado “Leader’s Speech”. O som do Capadocia tem como base boas doses de Groove e Thrash mesclados com outras influências diversas. Com uma performance bem energética, a banda foi conquistando o público aos poucos conforme o Opinião ficava cada vez mais cheio. 

Apesar da banda ter sido formada em 2011, os músicos do Capadocia já tem muita experiência e isso é visível (ou melhor, audível!) através de faixas como "Standing Still" e "Leaders In Fog". O set list ainda teve espaço para um cover de "Blackened", do Metallica, com direito a resposta imediata do público perante tal clássico. Particularmente, gostaria de destacar "Sounds Of An Empty Gun" com seu breakdown impossível de manter alguém sem bater cabeça. 



Pontualmente às 21h o baterista Iggor Cavalera surge no palco ao lado do guitarrista Marc Rizzo, para logo depois Max juntar-se a eles e dar início aos caos sonoro que instalou-se no recinto. A abertura foi com a faixa-título do primeiro álbum do Cavalera Conspiracy, "Inflikted", com Iggor já destruindo seu instrumento de trabalho. Sem nem deixar um breve espaço de tempo para os fãs respirarem, a banda já mandou na sequência "Warlord" e "Torture", ambas do disco "Blunt Force Trauma" de 2011. Interessante notar que apesar de boa parte do público estar presente para escutar os clássicos do Sepultura, a recepção para as músicas do Cavalera Conspiracy não ficaram devendo em nada, sempre prontamente recebidas com muita insanidade pelos presentes. 

Dentre as observações iniciais, podemos constar que mais um integrante do Soufly foi adicionado a formação da banda que está em turnê, pois o baixista Tony Campos está substituindo Nate Newton. Outro fator relevante foi a presença de palco de Max em comparação ao ano passado, quando ele esteve nesse mesmo palco do Opinião com o Soulfly. No ano passado o show pode ter sido excelente, mas era visível o cansaço de Max, o que não aconteceu dessa vez, visto que presenciamos um frontman muito mais interativo com a plateia e com mais presença de palco. Lógico, tenha em mente um Max com presença de palco usando como parâmetro os dias atuais e não os tempos de Sepultura onde ele bebia meia garrafa de whisky antes de cada performance. 



Os primeiros clássicos do Sepultura presentes no repertório vieram na forma de um medley que envolvia "Beneath The Remains", "Desperate Cry" e "Troops Of Doom", com direito ao público cantando a plenos pulmões o riff inicial dessa última. Uma trinca de faixas do disco "Inflikted" veio na sequência, com "Sanctuary", "Terrorize" e "The Doom Of All Fires", fazendo-se notar novamente o quanto o público recebeu bem a banda que uniu novamente os fundadores da maior banda de Metal brasileira. Mas é claro que clássico é clássico e todos esperavam por canções dos velhos petardos, sendo prontamente atendidos com "Wasting Away", presente no único disco do Nailbomb ("Point Blank", de 1994). 

"Babylonian Pandemonium" foi apresentada ao público gaúcho antes de seu lançamento, conforme tem sido feito ao longo da turnê pelo Brasil, com direito a Max pedindo para o público cantar ao final da música. E de uma novidade a banda foi direto para um dos momentos mais esperados: o tradicional medley de "Arise" e "Dead Embryonic Cells", gerando um êxtase coletivo no local e alguns dos maiores 'circle pits' da noite. Em contrapartida, o único ponto baixo da noite veio na sequência com "Killing Inside". É uma ótima música, disso não há o que duvidar, mas ela realmente não soa do mesmo jeito ao vivo, parecendo muito mais crua do que na versão de estúdio. 




Mandar na sequência as duas faixas de abertura do mega clássico "Chaos AD" é uma tremenda covardia, mas assim foi feito com a execução de "Refuse/Resist" e "Territory", mais uma vez fazendo as paredes do Opinião tremerem. Ritchie Cavalera, enteado de Max, juntou-se a banda no palco para a performance de "Black Ark", mais uma do "Inflikted", certamente um dos momentos mais marcantes da noite. Sem deixar o povo descansar, mandaram mais uma nova, "Bonzai Kamikaze", provando que Max estava falando a verdade de que este vai ser o álbum mais brutal do Cavalera Conspiracy. 

O final da primeira parte do show foi com "Inner Self" e "Attitude", fazendo a felicidade geral de quem compareceu querendo escutar os clássicos que forjaram uma lenda da música brasileira. Me pergunto se algum fã conseguiu ficar parado nesse momento do show, especialmente o pessoal das antigas em "Inner Self" por tratar-se de um hino da cena nacional. A promessa foi da banda retornar se a plateia fizesse barulho, o que sucedeu-se com a banda tocando "Orgasmatron", cover do Motörhead que o Sepultura imortalizou nos tempos de "Arise". O encerramento não poderia ser mais óbvio com "Roots Bloody Roots", mas confesso que bateu aquela sensação de tristeza por saber que já estava acabando e o final mais rápido que a banda está tocando para esta música é como a última oportunidade de você enlouquecer no show. 

 

É óbvio que qualquer fã das antigas não tem como sair 100% satisfeito de um show como esse, pois sempre faltam inúmeras músicas que você gostaria de escutar e não estavam no repertório. Um exemplo disso é "Necromancer", que segundo Max na entrevista que realizei com ele seria tocada nessa turnê, mas no final das contas esteve presente apenas no show de Belo Horizonte com participação de Jairo Guedz. Mas tudo bem, após tanto tempo de espera valeu cada segundo para quem estava lá e assistiu os irmãos Cavalera fazendo história em Porto Alegre novamente. Forte candidato a melhor show do ano! 

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ReVamp: espetáculo para os fãs mais fiéis

sexta-feira, 30 de maio de 2014


Texto por Tiago Alano
Fotos por Martha Buzin 

O fim de semana passado foi uma verdadeira benção aos fãs de Metal do Rio Grande do Sul. Após o show memorável do Deicide em São Leopoldo no dia 24, chegou a vez de conferir o Revamp em uma fria noite de domingo no Bull Pub. A banda capitaneada pela vocalista Floor Jansen aportou em terras gaúchas com o evento sob a produção da Cronos Entertainment, sendo esse o primeiro show realizado pela produtora em Porto Alegre.

Desnecessário falar, mas todas as atenções estavam voltadas a Floor. A casa podia não estar cheia, mas quem estava lá eram os verdadeiros fãs da banda, não apenas observadores casuais da carreira renomada da vocalista holandesa. A própria sonoridade do ReVamp difere-se muito dos outros trabalhos que elevaram a voz de Floor a uma das mais conhecidas da cena mundial. Afinação baixa, variações rítmicas, influências de Prog e até mesmo Djent. Isso é o Revamp, algo muito além do que escutamos no After Forever e na mais recente empreitada de Floor como frontwoman, o gigante Nightwish.



Devido aos atrasos na agenda da banda, houve uma inversão na ordem das apresentações, com o Revamp tocando antes da banda convidada para fazer a abertura, os cariocas do Revengin. Divulgando seu mais recente álbum, o excelente "Wild Card", o Revamp deu início aos trabalhos com as duas faixas que abrem o disco: "The Anatomy Of A Nervous Breakdown: On The Sideline" e "The Anatomy Of A Nervous Breakdown: The Limbic System". Duas canções com muito poder e peso, perfeitas para começar a apresentação e realmente eficazes para levantar o público logo de cara.

Ao contrário do que foi relatado na noite anterior em Curitiba, Floor Jansen esbanjava simpatia. Brincou com o público, deu risada e mostrava-se realmente contente em estar no palco. Ouso dizer que fazia muito tempo que não via uma banda com tanta vontade de tocar. O guitarrista Arjan Rijnen dá um show à parte, um músico com grande presença de palco e técnica, por várias vezes ficava na volta do baterista Matthias Landes segurando seus pratos e dando muitas gargalhadas. O tempo inteiro é possível notar que os integrantes do Revamp gostam muito do que fazem, não são músicos que fazem uma mera apresentação fria e padronizada.



A banda apresentou um set que cobriu muito bem seus dois álbuns de estúdio, contando com as principais faixas de ambos. "Wild Card" foi muito bem representado com a faixa-título e outras excelentes canções, como "Precibus" e a magnífica "Distorted Lullabies". Em "Kill Me With Silence", do primeiro disco autointitulado, temos uma boa amostra do que é o som da banda, com muitas mudanças do clima da música, ressaltando também a versatilidade da voz de Floor. Ainda do primeiro álbum a banda apresentou a belíssima "Sweet Curse", uma balada de extremo bom gosto que emocionou os fãs.

"Here's My Hell" trouxe outro dos momentos mais empolgantes da noite, particularmente uma de minhas favoritas da banda, seguida pela pesada "Head Up High". Mas o ápice ainda estava por vir: Floor anuncia que a próxima era uma canção gravada com um certo canadense chamado Devin Townsend, "The Anatomy Of A Nervous Breakdown'- Neurasthenia". Quem acompanha o programa do All That Metal na Rádio Putzgrila sabe que para nós acima do Deus Metal está somente Devin Townsend, então imaginem a empolgação que tomou conta deste que vos escreve. Mas a banda ficaria ainda mais empolgada com uma surpresa: um grupo de fãs estava com papéis nos quais estava escrito "Let your demons dance", todos erguidos no trecho da música que contém esse verso. Impagável o rosto dos músicos ao verem tal cena! Floor agradeceu muito aos fãs ao final da música e tirou uma foto que foi parar em seu Instagram.



O fim da primeira parte do show foi com "Wolf And Dog", outra faixa do disco mais recente, contendo riffs que remetem muito ao Meshuggah. A banda ainda retornou ao palco para o bis, que teve direito a uma música muito especial: "Energize Me", um dos maiores hits do After Forever. As paredes do Bull Pub tremeram! Fecharam com "In Sickness 'Till Death Do Us Part - Disgraced" após um set list longo que pareceu ter sido executado em menos de meia hora de tão agradável que foi. Como a própria Floor falou, sinal de que aproveitamos bem, nos divertimos e não percebemos o tempo passar. Se dependesse de mim, poderiam repetir todo o set de novo.

Como foi dito no início do texto, a banda carioca Revengin ficou com a difícil tarefa de tocar após o Revamp. Infelizmente, o público ficou bem reduzido, pois muitos precisaram ir embora por motivos diversos (deslocamento, viagem, trabalho de segunda-feira), outros estavam envolvidos com o Meet & Greet com o Revamp e os demais talvez não tenham respeito pelas bandas nacionais. A banda tocou algumas músicas do seu primeiro álbum, "Cymatics", canções bem construídas e que fogem dos clichês que assolam o Symphonic Metal hoje em dia. Impossível não destacar o baterista Hugo Bhering, literalmente um monstro das baquetas! Espero conferir novamente a banda em uma oportunidade melhor, pois problemas técnicos também prejudicaram a performance do grupo carioca.



O saldo final foi realmente positivo, uma pena a casa não estar lotada, mas isso deu um ar mais intimista e a banda fez um dos melhores shows que a capital gaúcha assistiu nos últimos meses. Quem perdeu deve lamentar muito por isso. Mesmo com os contratempos, o pessoal da Cronos Entertainment está de parabéns pelo profissionalismo e por manter uma comunicação aberta com o público local. Esperamos que retornem com novas atrações em breve!

Deicide: inacreditavelmente entre nós!

terça-feira, 27 de maio de 2014

Texto por Ana Rauber
Fotos por Martha Buzin 

 
Sim, eles realmente estiveram entre nós. Creio que a épica noite de sábado (24 de maio) foi uma sucessão de escolhas bem feitas e pontos positivos, começando pela frase do cartaz. Aquele “finalmente eles estarão entre nós” na imagem de divulgação, compartilhada exaustivamente nas redes sociais e espalhada pela cidade de São Leopoldo, parecia querer reforçar a ansiedade e êxtase que a proximidade com a data trazia.


A importância do Deicide para o metal extremo pôde ser reafirmada através do público: dentre os mais de 1200 presentes, grande parte das bandas gaúchas estavam lá com pelo menos um integrante representando, como a Symphony Draconis, Human Plague, Hate Handles, In Torment, Spleenful, Distraught, Postmortem, DyingBreed, Scarpast, Horror Chamber e inúmeras outras.


Quanto ao local do show, embora o fato de não ser Porto Alegre a cidade escolhida (o que foge do padrão de shows internacionais ocorreram na capital) tenha gerado desconfianças, não haveria lugar melhor para sediar o evento: Deicide era o nome que faltava para de fato consagrar o Storm Festival em sua edição n°50 como um dos mais importantes dentro da cena underground do país. São Leopoldo, berço dessa história, merecia essa honra.


Desde estrutura montada no Largo Rui Porto, o estacionamento gratuito disponibilizado, som de qualidade, iluminação, segurança, banheiros, até um dos itens mais importantes para um show de metal de sucesso (a cerveja gelada com preço justo e atendimento rápido) o evento foi impecável, o que demonstrou, para além do profissionalismo já conhecido da organização, o respeito dos mesmos com o público e bandas.


Diferente do que do estamos (mal) acostumados, o evento foi pontual. Cheguei com poucos minutos de atraso e, por volta das 19 e 12, a banda Exterminate já estava quebrando tudo no palco. Conhecidos já pela maioria do público, o show foi rápido mas certeiro em aquecer os tímpanos e pescoços para a quebradeira que viria. Antes de descer do palco, eles ainda convidaram o público para migrarem para a Embaixada do Rock e agradeceram aos presentes.



Passados alguns minutos de intervalo, a Bloodwork subiu ao palco e, o público que ainda estava chegando, foi aos poucos ocupando os espaços vazios que restavam à frente. O show com pouco mais de 20 minutos de duração teve alguns problemas técnicos que, diante da empolgação do público e presença de palco da banda, quase passaram despercebidos.


Antes do aguardado show, os produtores Márcio (Makbo) e Leonardo (Storm Festival) tomaram o microfone para agradecer o público presente que veio de diversas partes. Segundo Márcio haviam fãs do Paraná, São Paulo, Santa Maria e outras inúmeras cidades do estado. Para além, eles fizeram questão de reforçar o que todos nós já sabemos: a dificuldade de conseguir apoio para a realização de eventos de metal extremo. Mas, graças a um servidor da prefeitura fã de Deicide eles conseguiram a liberação para o local e o show tão aguardado teve início antes mesmo deles concluírem o agradecimento: Glen Benton apareceu ao fundo e os gritos do público foram o presságio do caos que começaria em seguida.





A ode ao diabo começou com um rápido e discreto sorriso de Benton, que logo veio seguido de Homage for Satan, música do álbum The Stench of Redemption de 2006, o primeiro álbum da banda após a saída dos irmãos Hoffman. Em seguida veio Dead by Dawn, do álbum de estreia da banda em 1990. O público, que ainda estava meio tímido (ou descrente com o que via), foi ao delírio com a sequência dos clássicos Once Upon the Cross (álbum homônimo de 1995) e Scars of the Crucifix (lançado em 2004, foi o último álbum que contou com a formação original da banda).





A primeira pausa veio com a conversa (sempre) breve de Benton com o público, que ressaltou como era bom estar de volta ao Brasil e, assim como previsto em virtude das quatro primeiras do set list, tocariam músicas recentes e antigas. Em seguida veio In The Minds Of Evil (do álbum homônimo lançado em 2013 e que marcou para muitos a ruptura - não definitiva - com a técnica aplicada nos álbuns anteriores e o retorno as raízes e essência death da banda). Seguindo a sequência do próprio álbum veio Thou Begone.



As demais pausas entre as músicas vieram acompanhadas de inúmeras palhetas de Benton jogadas ao público em seus raros momentos de contato visual com os fãs (visto que o jeitão característico de cantar olhando para cima de mantém até hoje). E foi assim que When Satan Rules His World (Once Upon the Cross, 1995) e Serpents of the Light (do álbum homônimo de 1997) foram executadas. They Are The Children Of The Underworld (outra do clássico Once Upon the Cross, 1995) foi anunciada por Benton e como esperado, foi uma das músicas mais aplaudidas da noite.



Conviction (do álbum To Hell with God, de 2011, possivelmente uma das músicas atuais do Deicide mais populares em virtude da divulgação massante do videoclipe) e as duas músicas do álbum Legion (1992) em sequência, a Dead but Dreaming e Trifixion, mostraram a supremacia da banda: mesmo em épocas tão distintas e com gravações em ritmos diferentes, Deicide conseguiu manter a fidelidade dos fãs.



A sequência de clássicos foi cortada pela execução de End the Wrath of God, Beyond Salvation e Misery of One músicas do último álbum, o In the Minds of Evil, de 2013. Os clássicos retornaram com Kill the Christian (Once Upon the Cross, 1995) e Sacrificial Suicide (clássica do primeiro álbum e que, para muitos, ainda é o que mantém viva a lembrança daquela historinha de suicídio do Benton. É Benton, nós lembramos!) que aparentemente haviam encerrado a noite. Após saírem do palco, a banda retornou em instantes enquando o público entoava “Deicide, Deicide, Deicide”. A noite de encerrou definitivamente com Godkill, também do último álbum. Glen Benton jogou mais algumas palhetas enquanto Kevin Quirion e Jack Owen aplaudiram os presentes e Steve Asheim, surpreendentemente caloroso cumprimentou o público.


O Storm 50 por si só já encerraria a noite como histórica, mas não posso deixar de mencionar o que ocorreu na sequência. Seguindo o convite feito pela Exterminate e Bloodwork no palco, parte do público migrou no final do evento para a Embaixada do Rock. O clima de reunião de velhos amigos que já havia se instaurado do Largo Rui Porto continuou por lá. Santa Maria, Pelotas, Porto Alegre, São Leopoldo e outras cidades demonstraram do que o metal é realmente feito: união. Após o (segundo) show da Exterminate na noite, outras bandas presentes por lá subiram ao palco usando os instrumentos da própria Exterminate (sendo a Postmortem a primeira).


Parabéns público, bandas, organização, patrocinadores e produtores: vocês são foda!

Nós da equipe do All That Metal agradecemos ao Leonardo, Márcio e Renato pela confiança e desejamos ainda mais sucesso nos próximos eventos.

Deicide: a lenda do death metal estará entre nós!

quinta-feira, 1 de maio de 2014















Depois de anos de espera entre os fãs de death metal, “finalmente eles estarão entre nós”! O primeiro show do Deicide nos pampas gaudérios rolará em São Leopoldo no dia  24 de maio, em São Leopoldo. Celebrando cinquenta edições, o Storm Festival (evento que já trouxe grandes nomes das mais diversas vertentes do metal) é o responsável por trazer a lenda do death metal para o estado, com o patrocínio da Influx.

Além da certeza de um grande show, a organização tem a preocupação de fazer um evento inesquecível, e por isso uma estrutura coberta será erguida no Largo Rui Porto, contanto com estacionamento gratuito e segurança. 

Para ir aquecendo, um som do último álbum, o "In The Minds of Evil" lançado em 26 de novembro do ano passado e que marcou o retorno da banda ao death metal sujo, primitivo e extremo do início da correira.



Para facilitar a vida de quem ainda não comprou seu ingresso, a organização resolveu manter o valor do segundo lote (previsto para encerrar no dia 30 de abril) até esse final de semana. Portanto, corre lá e garante o teu no valor de R$60. Lembrando que os ingressos para estudantes (meia-entrada) ainda não esgotaram.

INFOS SOBRE OS INGRESSOS
Estudante/terceira idade:
Primeiro lote (limitadíssimo): r$ 25,00 (vendas até dia 30/3 ou até o fim do lote) venda somente na influx.
Segundo lote (limitado conforme capacidade do local): r$ 30,00.

Normal:
Primeiro lote (limitadíssimo): r$ 50,00 (vendas até dia 30/3 ou até o fim do lote).
Segundo lote (limitado): r$ 60,00 (vendas até dia 30/4 ou até o fim do lote).
Terceiro lote/valor da hora: r$ 80,00.

Ingresso beneficente:
Quem quiser doar duas caixas de leite longa vida (24 litros) poderá trocar por um ingresso (somente na Makbo, Rua conceição, 621 SL4 AN1, centro de São Leopoldo. Dúvidas? Telefone: 51 9342 2165).

Projeto doando sorrisos:
Para contribuir com o projeto “doando sorrisos” solicitamos a doação de 1 litro de leite por ingresso adquirido; a ABEFI (instituição que será beneficiada) tem consumo de 2,6 mil litros por mês. Quem comprar na INFLUX pode levar o alimento na hora da compra. Demais pontos, favor levar no dia do show.

PONTOS DE VENDA

São Leopoldo:
INFLUX ENGLISH SCHOOL
São Joaquim, 323, Centro - Fone: 51 3037 5366

Porto Alegre:
Aplace artigos de rock (Voluntários da Pátria,294 - Loja 150)
Porto Alegre Muiltisom (Praia de Belas)
Porto Alegre Multisom (Barra Shopping Sul)
Porto Alegre Multisom (Shopping Iguatemi POA)
Porto Alegre Multisom (Bourbon Shopping Ipiranga)
Porto Alegre Multisom Palacio (Filial 12)

Novo Hamburgo:
Multisom Bourbon Shopping
Multisom Novo hamburgo

Caxias do Sul:
Multisom (Centro Julio 1773)
Multisom (Dsitr. Industrial Loja - Shopping Igua temi - 333/334)
Multisom (São Pelegrino)

Gramado:
Multisom Gramado

Para não perder as informações e promoções que vão surgindo, confirme a sua presença no evento do Facebook.

Melhores de 2013: listas dos colaboradores do ATM

sexta-feira, 7 de fevereiro de 2014


Antes tarde do que nunca! Com vocês, as listas de melhores de 2013 do All That Metal. Pedimos desculpas pela demora, mas realmente não foi fácil juntar as listas de todos os colaboradores que tivemos ao longo do ano. Basicamente, dividimos a lista em 7 categorias:
  • Melhor álbum internacional
  • Melhor álbum nacional (EP's também foram incluídos)
  • Melhor DVD
  • Melhores videoclipes
  • Melhor show
  • Pior de 2013
  • Bandas que vão quebrar tudo em 2014
Confira as listas abaixo!