Gloryhammer: Novo clipe disponível

sexta-feira, 8 de março de 2013

GLORYHAMMER a banda de Christopher Bowes, o principal compositor por trás da banda ALESTORM de Pirate Metal liberou o novo clipe que pode ser conferida abaixo. 

O estilo é bastante diferente de seu projeto principal, mas mesmo assim, vale a atenção pois é simplesmente ótimo.

O álbum se chama "Tales From The Kingdom of Fire", e vale notar as vestimentas do vocalista no clipe abaixo.

Angus McFife

Adrenaline Mob: Detalhes de EP da banda

Depois de todo o rolo que se deu com a saída de Mike Portnoy do DREAM THEATER, ele se juntou há outras lendas da música como Russell Allen do SYMPHONY X, o guitarrista virtuoso Mike Orlando e o baixista John Moyer do NOTHINGFACE para criar o ADRENALINE MOB. 

Em 2012 lançaram o ótimo álbum Omertá e esse anos resolveram lançar o EP Coverta, com lançamento marcado para o dia 12 de março agora, que traz covers de grandes ídolos da música. A capa do álbum é esta que você confere no inicio do post. Segue abaixo a tracklist:

1. High Wire (Badlands
2. Stand Up and Shout (Dio
3. Break on Through (The Doors
4. Romeo Delight (Van Halen
5. Barracuda (Heart
6. Kill the King (Rainbow
7. The Lemon Song (Led Zeppelin
8. The Mob Rules (Black Sabbath)

Cradle of Filth - Paul Allender entrevistado no blog

quinta-feira, 7 de março de 2013


Antes de iniciar a entrevista vale a pena informar que Paul leciona aulas de guitarras e composição e o mesmo também possui uma empresa de arte. Confira os links de acesso abaixo:
Facebook oficial: facebook.com/officalpaulallender
Facebook das artes: facebook.com/vomitoriumltd
Site para aulas: www.winterlandstudios.com
ATM – Paul você possui uma expressiva carreira com o Cradle of Filth e dono de alguns riffs icônicos. Poderia nos contar sobre esta jornada com a banda? Como começou?
Paul – Eu estava tocando em uma banda de covers de Death Metal e em um showos irmãos Ryan (Paul e Benjamin, guitarrista e tecladista respectivamente) vieram me ver tocar e após uma conversa, eles me convidaram para um Jam e este foi o inicio da minha história com a banda.
ATM – Você tem estado no Cradle of Filth desde o Midian (2000) (de forma consecutiva) e podemos ver um som mais direto após o lançamento do “Godspeed of Devil’s Thunder”. Esta evolução ocorreu naturalmente você e os demais acharam que a banda deveria voltar um pouco em seu estilo e executar algo mais agressivo?
Paul – Tudo sempre ocorre naturalmente quando eu componho, nunca forcei a barra, forçar faz com a música em si soe como se você não colocasse sentimento, e fosse apenas uma obrigação. A música deve soar de dentro do coração e da alma, e não ser forçada. Eu gosto mais do som agressivo do “The Manticore and Other Horrors” e decidi então fazer desta maneira para que não soasse como nos lançamentos anteriores.
Paul essas eram as questões especificas sobre o Cradle of Filth que eu queria lhe perguntar, mais como uma curiosidade, já que sou um grande fã da banda.

ATM – Paul você é um excelente guitarrista que fez história no Cradle of Filth e amado por seus fãs. Como começou o interesse pela guitarra? Você tinha alguma influência por um ídolo ou familiares naquela época?
Paul – Eu comecei quando tinha 14 anos e naquela época eu era um grande fã de Iron Maiden, Judas Priest, Motorhead e bandas thrash dos anos 80. Tudo o que eu fiz até hoje foi por autoconhecimento, nunca frequentei aulas de guitarra. Sempre escrevo minhas músicas influenciadas por bandas que eu gosto, acho que isso diz muito de onde meu estilo vem e porque não me assemelho com outros guitarristas.

Forgotten: Banda entrevistada no blog

segunda-feira, 4 de março de 2013

 
ATM - Você poderia nos explicar melhor o projeto FORGOTTEN? Tanto musicalmente e liricamente. O conceito como um todo por trás do nome e da banda.
Tolga - FORGOTTEN é uma banda de apenas um homem que executa um metal épico com toque de músicas folk. Liricamente, eu abordo sobre heroísmo, guerras, especialmente porque a vida é uma “guerra” propriamente dita e as vezes costumo abordar sobre o estado psicológico dos heróis.
 
ATM - Olhando através de toda a carreira do FORGOTTEN é possível notar que a banda é antiga, tendo iniciado suas atividades em 1995 e através dos anos viera a lançar demos e compilações, mas ano passado a banda lançou um álbum completo. Pode nos dizer um pouco sobre o álbum “13 Martyrs”?
Tolga - A banda começou em 1995 e entrou em hiatus por um período de 9 anos em 1999. Eu queria reviver a banda em 2008, voltar a tocar novamente e trabalhar na gravação de um novo álbum. E então em 2010 iniciei as gravações do novo álbum até o meio de 2011. Por fim, esperei para que o álbum fosse distribuído pela gravadora ao final de 2012.
 
"13 Martyrs Album Trailer"

 
ATM - Após o lançamento de “13 Martyrs”, o que podemos esperar da FORGOTTEN? Em minha opinião, a banda possui um grande talento e pode ser comparado a outras bandas e deveria estar na estrada por mais algumas décadas.
Tolga - Obrigado por suas palavras é uma honra ouvir que você gostou de nossa banda. E para a FORGOTTEN, estou prestes a iniciar a gravação de um novo álbum e com planos de ser lançado em 2014. Eu amo tocar ao vivo, mas não quero, desde que gravar novas canções é um atrativo para mim.

In The Silence: Review do álbum A Fair Dream Gone Mad

sexta-feira, 1 de março de 2013

IN THE SILENCE é uma banda californiana que executa um metal progressivo. Conheci esse álbum através do download em um site russo (crianças, esse tipo de coisa não se faz, certo?) e sinceramente fiquei feliz por fazer. Imaginem uma banda que mistura em perfeita sintonia OPETH e KATATONIA, e possui alguns elementos do GOJIRA em sua bateria (por ser precisa) e então, boom! Você descobre do que o IN THE SILENCE é feito. É pretensioso dizer, sim! Mas, não deixa de ser verdade.
 

 
A faixa que abre o disco Ever Closer te acerta em cheio. Ela é composta por uma interessante mistura de riffs e um visível e poderoso trabalho de baixo se encaixa perfeitamente nas linhas de vocais que intercalam entre um tom calmo e às vezes um tom mais sombrio.
 
Ever Closer

 
A segunda faixa 17 Shades permite ao ouvinte entender melhor o som da banda. O instrumental transborda técnicas em passagens pesadas e acústicas, porém sempre fluindo não deixando a desejar ou se tornando chato. O destaque dessa música é o excelente solo de guitarra executado que ressalta ainda mais as técnicas dos caras.
 
A terceira faixa intitulada Serenity demonstrada um lado mais calmo da banda, misturando elementos acústicos com um som mais sombrio, fazendo com que o ouvinte sinta este lado e que a banda também sabe trabalhar nesta vertente.
 
O maior destaque da bolacha é a quarta faixa, Beneath These Falling Leaves, por um simples fator: existe uma mistura entre dois mundos, à passagem soturna e o encontro com o peso. Com o iniciar desta faixa, a banda aposta em uma abertura soturna e acústica com uma vocalização sombria que lembra em alguns aspectos da faixa anterior. Os pontos altos da música estão aos 1:30 que um violino muito bem executado entra em cena e aos 5 minutos quando a introdução ao peso é iniciada com um solo emblemático que, em vezes pode lembrar o senhor Slash. Durante e após o solo, você terá uma mudança drástica na sonoridade para o lado metal em si da banda, especialmente pela presença de baixo e bateria.
 
O álbum continua com a sonoridade típica do progressivo, lembrando às vezes algumas passagens mais que flerta com um doom. E claramente essas características podem ser notadas nas faixas seguidas, Close to Me (instrumental), Endless Sea e All the Pieces. O que o ouvinte pode perceber nessas faixas é um repetéco de vários elementos encontrados nas primeiras faixas da bolacha, não que seja de todo o ruim, mas em alguns momentos nos deixa a sensação de que: “já ouvi isso antes, e não foi nessa música!”.
 
Porém, a última música da bolacha Your Reward, a mais longa demonstra um final perfeito para um grande álbum de estréia e que demonstra um experimentalismo maior. A faixa em grande parte é instrumental exibindo constantemente uma mudança de tempo no instrumental e possuindo riffs memoráveis.
 
Your Reward
 
Quanto às letras, elas lembram em muito a banda Katatonia. O lirismo imposto no álbum dos californianos demonstram exatamente o que é preciso demonstrar, um lado mais triste e soturno. E além da belíssima capa e seu encarte. (nota do editor: após ficar viciado no play, eu criei vergonha na cara e de fato, comprei o álbum).
 
Em suma, é uma ótima pedida para quem curte esse tipo de som, ou tem afinidades com as bandas citadas.
 
IN THE SILENCE – A Fair Dream Gone Mad (2012)
Lançamento Independente
1. Ever Closer
2. 17 Shades
3. Serenity
4. Beneath these Falling Leaves
5. Close to Me
6. Endless Sea
7. All the Pieces
8. Your Reward