O ALL THAT METAL sempre teve a tradição de apresentar algumas das principais bandas da cena gaúcha e nossos leitores podem ter certeza que isso é algo que jamais vai mudar em nossas publicações. Ainda mais considerando que hoje em dia nosso blog possui uma exposição ainda maior no resto país, então é sempre um grande orgulho mostrar a todos o que nosso estado tem de melhor. Sendo assim, hoje vamos apresentar a banda HECATOMBE, de Caxias do Sul.
Hecatombe foi formado em 1996 e ao longo dos anos atravessou uma grande evolução sonora que fez a banda ser reconhecida até mesmo no exterior. Sua formação atual é composta por Mark (vocal), Caldo (guitarra), Wood (baixo) e Boll3t (bateria). Em 2008 lançaram seu primeiro trabalho de maior destaque, o CD demo "Hate 'N Rage", que foi muito bem recebido pela mídia especializada e ainda mais pelo público. Uma das faixas do trabalho, "Dust To Dust", passou a ser tocada em várias rádios dos Estados Unidos ao lado de grandes nomes como Metallica e Avenged Sevenfold. Dois anos depois, a banda lançou um DVD chamado "Crossing No-Fly Zone", gravado no aeroporto de Caxias do Sul, uma boa amostra do poder de fogo da banda ao vivo.
O mais recente lançamento da banda marca o ápice de sua carreira tanto no âmbito musical quanto profissional. O single "Inner Pain" foi lançado no ano passado, uma música que apresenta uma banda que trouxe influências mais modernas para a sua sonoridade, fazendo o nome Hecatombe alcançar um novo patamar. A produção ficou a cargo de Rodrigo Deltoro, enquanto a mixagem contou com um nome de peso: Logan Mader, famoso ex-guitarrista de bandas como Machine Head e Soulfly, além de ser um produtor renomado que inclui em seu currículo os dois álbuns do Cavalera Conspiracy. Para tornar ainda mais especial o lançamento desse single, a banda ainda produziu um excelente videoclipe (que você pode conferir logo abaixo) que podemos considerar como um dos mais criativos já feitos por uma banda nacional.
No momento, a banda concentra-se em trabalhar em cima de um full-length que deve ser gravado e lançado assim que possível. É para falar sobre isso e vários outros assuntos que convidamos Boll3t e Wood para um bate-papo, onde eles contam todos os detalhes sobre a criação de "Inner Pain" e os planos futuros da banda.
ALL THAT METAL: E aí pessoal, tudo bem?! Primeiramente, gostaria que vocês apresentassem a nossos leitores um breve histórico do Hecatombe.
Boll3t: Tudo ótimo. O Hecatombe está na estrada desde 1996. Nesse período, gravamos 3 CDs demo ["Nightmares" - 2001, "Demo 2002" e "Hate 'n Rage" - 2008], um DVD ["Crossing No-Fly Zone" - 2010] e um single ["Inner Pain" - 2012]. Nesse período fizemos diversos shows pelo sul do país, o mais marcante deles sendo uma abertura para a lenda do metal Paul Di'anno, o primeiro vocalista do Iron Maiden. Conseguimos fazer com que nossas músicas tocassem em diversas rádios, com menção especial para "Dust to Dust", que tocou na KNAC (USA), umas das mais importantes rádios de rock do mundo. Ao longo desses anos, fomos desenvolvendo nosso som de maneira que representasse a nossa identidade, e pretendemos registrar tudo isso em nosso debut album, que é o próximo projeto da banda.
ATM: O lançamento mais recente da banda, o single "Inner Pain", contou com a mixagem de Logan Mader [ex-guitarrista de Machine Head e Soulfly, produtor]. Como foi que surgiu a possibilidade de trabalhar com esse experiente produtor?
Boll3t: Quando começamos a planejar a gravação de "Inner Pain", optamos por trabalhar com o produtor Rodrigo Deltoro. Ele é um cara que fechou total com a gente, tivemos uma boa química para trabalhar e sentimos que a música foi pra onde queríamos. Dessa maneira, pensamos que seria interessante o toque de um cara com experiência no mercado internacional, que tivesse gravado e produzido grandes bandas e que soubesse como colocar o som em um próximo nível. Fizemos uma seleção de alguns produtores dos quais somos fãs, entramos em contato com eles e optamos por trabalhar com o Logan. Ele é uma pessoa fantástica e conseguiu deixar a "Inner Pain" do jeito como queríamos que ela soasse.
ATM: Musicalmente falando, "Inner Pain" apresenta uma tremenda evolução para a banda. Gostaria de saber, sob o ponto de vista de vocês, como foi a caminhada até chegar a esse ponto?
ATM: Musicalmente falando, "Inner Pain" apresenta uma tremenda evolução para a banda. Gostaria de saber, sob o ponto de vista de vocês, como foi a caminhada até chegar a esse ponto?
Wood: "Inner Pain" é um dos exemplos de evolução musical assim como você citou, ela foi selecionada dentre outras 8 músicas com esse mesmo conceito que tínhamos na época. Ela reflete as novas tendências do Rock que influenciou a banda nos últimos anos. A idéia inicial era bem crua e extremamente sombria, o que fizemos foi trabalhar muito nela, como se faz em singles e anexar ao trabalho num todo (videoclipe, produção, mixagem e masterização) a idéia de criar algo moderno e que pudesse expressar essa nova fase, foi assim que "Inner Pain" surgiu.
ATM: O videoclipe da música é impressionante! Conte-nos como foi todo o processo, desde a criação da ideia até o produto final.
ATM: O videoclipe da música é impressionante! Conte-nos como foi todo o processo, desde a criação da ideia até o produto final.
Wood: Fico feliz que você tenha curtido o videoclipe! Como fizemos o trabalho todo através do Financiarte (projeto municipal de financiamento cultural), tivemos planejamento e apoio financeiro, isso contribuiu muito para que o vídeo e a música alcançassem a expectativa final. Sobre a criação, eu cheguei com algumas ideias que foram sendo aprimoradas a medida que nos reuníamos com a equipe da Plano 9 filmes (Deivis Horbach e Kiwi Bertola), e outras foram sendo substituídas, então tem ideias de todo mundo no resultado final. Sempre buscamos o melhor que pudemos tirar daquele momento e também incentivamos as equipes que trabalham conosco a buscar isso, o resultado acabou sendo um produto de qualidade e infinitamente superior ao que poderíamos ter imaginado no início da produção. No nosso canal do YouTube, tivemos rapidamente 3.000 views, hoje já estamos com mais de 5.400 e mais de 5.000 views no canal do BlankTV, que é o maior canal americano para bandas independentes. "Inner Pain" foi além das nossas expectativas em todos os sentidos, tivemos sorte de ter pessoas que quiseram dar 130% de si.
ATM: E um álbum completo, quando vamos escutar? Até onde eu sei, a ideia da banda é gravar ele em Los Angeles, certo?
Boll3t: Fazer o nosso debut album é a prioridade da banda do momento. Já estamos em estágio avançado de pré-produção, e já temos praticamente o set list definido. Digo praticamente pois sempre estamos compondo coisas novas, então nunca sabemos quando uma nova canção pode chegar. Queremos sim gravar o álbum em Los Angeles, mas o mais provável seja que a gente grave o álbum por aqui e vá mixar por lá. Estamos entrando em contato com alguns profissionais para decidir como de fato faremos esse álbum, e logo estaremos postando as notícias atualizadas em nosso site oficial (www.hecatombe.com.br). A nossa intenção é fazer as gravações do álbum ainda em 2013, e lançar o tão logo que for possível.
ATM: Vocês gravaram um DVD no aeroporto de Caxias do Sul, chamado "Crossing No-Fly Zone". Como surgiu a oportunidade de gravar em um local tão inusitado?
Boll3t: Nessa fase da nossa carreira, 2009, estávamos com a intenção de gravar algo que pudesse captar a energia de nossos shows, algo que sempre foi muito comentado por todos que já nos viram ao vivo. Dessa forma começamos a pensar em fazer o DVD. Pensamos na possibilidade de fazer um show normal, em uma casa noturna, para nosso público. Mas nos incomodava o fato de que seria um simples DVD ao vivo. Como sempre gostamos de explorar os limites da nossa criatividade e sempre buscamos ser uma banda inovadora, tivemos essa ideia de gravar no aeroporto. Infelizmente não fomos autorizados a fazer um evento com participação do público, então acabamos optando por fazer um cenário diferenciado e fazer um show sem público. Ficamos extremamente satisfeitos com o resultado.
ATM: "Dust To Dust" foi muito bem recebida em rádios dos Estados Unidos. Quanto a fazer shows por lá, já apareceram algumas oportunidades?
Wood: Tivemos uma boa resposta ao divulgar o "Hate 'n Rage" nas rádios americanas, teve até o DJ Guido, da Nvasionradio, que tocou o disco inteiro, tivemos muitos acessos dos gringos no site na época, ficamos empolgados, nos motivamos com aquilo, serviu de combustível pra seguirmos na batalha. Em agosto do ano passado fomos aprovados em um projeto para fazer uma tour nos EUA. Infelizmente ficamos na lista de espera, mas aproveitamos e fizemos parceria com uma empresa que agencia turnês, em breve estaremos por lá representando o Brasil.
ATM: A banda já está na ativa há um bom tempo. Partindo da experiência que vocês tem, gostaria de saber qual sua opinião sobre a cena nacional hoje em dia e o que acreditam que deveria melhorar?
Boll3t: Na minha opinião, para que a cena nacional possa se consolidar faltaria uma profissionalização maior, por parte de todas as partes envolvidas. Sabemos que tem muitos blogs, organizadores de show, músicos e outros profissionais que fazem as coisas por amor à música apenas. Isso é um dos fatores determinantes, pois esses trabalhos ocupam muito o tempo e o potencial criativo das pessoas e isso por si só deveria gerar uma renda significativa para a pessoa viver de acordo com suas expectativas. O Brasil tem muitos roqueiros e principalmente muitas bandas boas, então para que isso aconteça basta que cada um faça a sua parte para sempre elevar o nível dos trabalhos apresentados, sempre tomando o cuidado para se autovalorizar. É uma reação em cadeia. Se as bandas trabalharem forte para fazer ótimas músicas e ótimos shows, teremos ótimas matérias de imprensa, grandes shows e é isso o que vai trazer cada vez mais fãs e investidores para a cena.
ATM: Obviamente, vocês devem saber o que rolou no Metal Open Air ano passado. Conseguem imaginar como seria se o Hecatombe estivesse por lá?
Wood: Parece que realmente houve uma "hecatombe" por lá! Cara, participamos de vários eventos que não havia estrutura ou uma organização decente, infelizmente é assim que alguns visualizam o metal no Brasil. Essa desorganização não é novidade, é um forte exemplo de corrupção, falta de fiscalização e descontrole. Isso aconteceu na boate Kiss a poucos meses, essa é a nossa cena musical geral, tirando aqueles eventos consagrados onde tocam o que o povo gosta, vivemos nesse mercado informal, falta profissionalizar essa área, tem muita falta de apoio e preconceito no fato de ser roqueiro no nosso país.
ATM: Fizemos uma série de postagens em homenagem a Ronnie James Dio na semana que completaram-se 3 anos sem essa lenda. O que o legado dele representa para vocês? Pode-se dizer que ele é uma influência da Hecatombe?
Boll3t: Dio é uma lenda. É uma das principais vozes do metal e acho que ele tem uma parcela importante em cada nota que cada banda executa, pois ele influenciou gerações. Acho que não podemos falar que ele foi uma influência direta do Hecatombe, entretanto. Ao longo desses anos, o Hecatombe sempre buscou sua identidade musical, sua própria voz. Eu acho que temos pequenas pitadas de cada artista, do Dio inclusive, mas nos orgulhamos de, através de nossa maturidade musical, não soar hoje em dia parecido com nenhum outro artista.
ATM: Ainda falando sobre influências. Na sua opinião, quão importante é para um músico buscar inspiração em diversas bandas e/ou gêneros musicais e como isso influencia na hora de compor?
Wood: Acreditamos que as múltiplas vertentes de influências são sempre bem vindas, tendo o Rock na veia e sendo influenciados por outras vibes, acaba resultando numa única e particular criação, essa é a nossa chave, isso é o Hecatombe. Na hora de compor é legal ver o resultado dessa mistura, a parte de produzir também tem essas influências aleatórias, a gente tenta sempre criar algo novo, buscamos sempre aprimorar essa receita.
Boll3t: Acredito que tem uma grande diferença entre a música ruim e a música que você não gosta. Na minha visão, é essencial para o compositor ouvir e conhecer de tudo, principalmente se a sua ideia é fazer algo inovador, você precisa saber o que as pessoas estão fazendo para poder criar algo que não foi feito, ou para ser diferente de uma cena. Cada caso é um caso, existem artistas que tem 2 ou três influências e que fazem um som fantástico, mas para mim ouvir e absorver diversos estilos e artistas diferentes sempre foi extremamente benéfico.
ATM: Ok Boll3t, vou te fazer uma série de perguntas e você me dá uma resposta rápida, certo?
- Melhor momento da Hecatombe: Quando escutei "Dust to Dust" tocando na KNAC. Priceless.
ATM: E um álbum completo, quando vamos escutar? Até onde eu sei, a ideia da banda é gravar ele em Los Angeles, certo?
Boll3t: Fazer o nosso debut album é a prioridade da banda do momento. Já estamos em estágio avançado de pré-produção, e já temos praticamente o set list definido. Digo praticamente pois sempre estamos compondo coisas novas, então nunca sabemos quando uma nova canção pode chegar. Queremos sim gravar o álbum em Los Angeles, mas o mais provável seja que a gente grave o álbum por aqui e vá mixar por lá. Estamos entrando em contato com alguns profissionais para decidir como de fato faremos esse álbum, e logo estaremos postando as notícias atualizadas em nosso site oficial (www.hecatombe.com.br). A nossa intenção é fazer as gravações do álbum ainda em 2013, e lançar o tão logo que for possível.
ATM: Vocês gravaram um DVD no aeroporto de Caxias do Sul, chamado "Crossing No-Fly Zone". Como surgiu a oportunidade de gravar em um local tão inusitado?
Boll3t: Nessa fase da nossa carreira, 2009, estávamos com a intenção de gravar algo que pudesse captar a energia de nossos shows, algo que sempre foi muito comentado por todos que já nos viram ao vivo. Dessa forma começamos a pensar em fazer o DVD. Pensamos na possibilidade de fazer um show normal, em uma casa noturna, para nosso público. Mas nos incomodava o fato de que seria um simples DVD ao vivo. Como sempre gostamos de explorar os limites da nossa criatividade e sempre buscamos ser uma banda inovadora, tivemos essa ideia de gravar no aeroporto. Infelizmente não fomos autorizados a fazer um evento com participação do público, então acabamos optando por fazer um cenário diferenciado e fazer um show sem público. Ficamos extremamente satisfeitos com o resultado.
ATM: "Dust To Dust" foi muito bem recebida em rádios dos Estados Unidos. Quanto a fazer shows por lá, já apareceram algumas oportunidades?
Wood: Tivemos uma boa resposta ao divulgar o "Hate 'n Rage" nas rádios americanas, teve até o DJ Guido, da Nvasionradio, que tocou o disco inteiro, tivemos muitos acessos dos gringos no site na época, ficamos empolgados, nos motivamos com aquilo, serviu de combustível pra seguirmos na batalha. Em agosto do ano passado fomos aprovados em um projeto para fazer uma tour nos EUA. Infelizmente ficamos na lista de espera, mas aproveitamos e fizemos parceria com uma empresa que agencia turnês, em breve estaremos por lá representando o Brasil.
ATM: A banda já está na ativa há um bom tempo. Partindo da experiência que vocês tem, gostaria de saber qual sua opinião sobre a cena nacional hoje em dia e o que acreditam que deveria melhorar?
Boll3t: Na minha opinião, para que a cena nacional possa se consolidar faltaria uma profissionalização maior, por parte de todas as partes envolvidas. Sabemos que tem muitos blogs, organizadores de show, músicos e outros profissionais que fazem as coisas por amor à música apenas. Isso é um dos fatores determinantes, pois esses trabalhos ocupam muito o tempo e o potencial criativo das pessoas e isso por si só deveria gerar uma renda significativa para a pessoa viver de acordo com suas expectativas. O Brasil tem muitos roqueiros e principalmente muitas bandas boas, então para que isso aconteça basta que cada um faça a sua parte para sempre elevar o nível dos trabalhos apresentados, sempre tomando o cuidado para se autovalorizar. É uma reação em cadeia. Se as bandas trabalharem forte para fazer ótimas músicas e ótimos shows, teremos ótimas matérias de imprensa, grandes shows e é isso o que vai trazer cada vez mais fãs e investidores para a cena.
ATM: Obviamente, vocês devem saber o que rolou no Metal Open Air ano passado. Conseguem imaginar como seria se o Hecatombe estivesse por lá?
Wood: Parece que realmente houve uma "hecatombe" por lá! Cara, participamos de vários eventos que não havia estrutura ou uma organização decente, infelizmente é assim que alguns visualizam o metal no Brasil. Essa desorganização não é novidade, é um forte exemplo de corrupção, falta de fiscalização e descontrole. Isso aconteceu na boate Kiss a poucos meses, essa é a nossa cena musical geral, tirando aqueles eventos consagrados onde tocam o que o povo gosta, vivemos nesse mercado informal, falta profissionalizar essa área, tem muita falta de apoio e preconceito no fato de ser roqueiro no nosso país.
ATM: Fizemos uma série de postagens em homenagem a Ronnie James Dio na semana que completaram-se 3 anos sem essa lenda. O que o legado dele representa para vocês? Pode-se dizer que ele é uma influência da Hecatombe?
Boll3t: Dio é uma lenda. É uma das principais vozes do metal e acho que ele tem uma parcela importante em cada nota que cada banda executa, pois ele influenciou gerações. Acho que não podemos falar que ele foi uma influência direta do Hecatombe, entretanto. Ao longo desses anos, o Hecatombe sempre buscou sua identidade musical, sua própria voz. Eu acho que temos pequenas pitadas de cada artista, do Dio inclusive, mas nos orgulhamos de, através de nossa maturidade musical, não soar hoje em dia parecido com nenhum outro artista.
ATM: Ainda falando sobre influências. Na sua opinião, quão importante é para um músico buscar inspiração em diversas bandas e/ou gêneros musicais e como isso influencia na hora de compor?
Wood: Acreditamos que as múltiplas vertentes de influências são sempre bem vindas, tendo o Rock na veia e sendo influenciados por outras vibes, acaba resultando numa única e particular criação, essa é a nossa chave, isso é o Hecatombe. Na hora de compor é legal ver o resultado dessa mistura, a parte de produzir também tem essas influências aleatórias, a gente tenta sempre criar algo novo, buscamos sempre aprimorar essa receita.
Boll3t: Acredito que tem uma grande diferença entre a música ruim e a música que você não gosta. Na minha visão, é essencial para o compositor ouvir e conhecer de tudo, principalmente se a sua ideia é fazer algo inovador, você precisa saber o que as pessoas estão fazendo para poder criar algo que não foi feito, ou para ser diferente de uma cena. Cada caso é um caso, existem artistas que tem 2 ou três influências e que fazem um som fantástico, mas para mim ouvir e absorver diversos estilos e artistas diferentes sempre foi extremamente benéfico.
ATM: Ok Boll3t, vou te fazer uma série de perguntas e você me dá uma resposta rápida, certo?
- Melhor momento da Hecatombe: Quando escutei "Dust to Dust" tocando na KNAC. Priceless.
- Um show memorável da banda: Lançamento do DVD "Crossing No-Fly Zone", no Vagão, em Caxias do Sul.
- Seu maior vexame em um palco: Fui atirar uma baqueta para o público e consegui acertar um spot de luz, a baqueta nunca mais caiu.
- Um álbum que mudou sua vida: "Meteora", do Linkin Park. Foi o álbum que mudou a minha opinião de que "só metal é bom, o resto é lixo".
- Seu maior vexame em um palco: Fui atirar uma baqueta para o público e consegui acertar um spot de luz, a baqueta nunca mais caiu.
- Um álbum que mudou sua vida: "Meteora", do Linkin Park. Foi o álbum que mudou a minha opinião de que "só metal é bom, o resto é lixo".
- Banda(s) com a qual gostaria de sair em turnê: Foo Fighters e Papa Roach.
- Um filme que você imagina que ficaria perfeito com a Hecatombe na trilha sonora: Homem de Ferro e Sem Limites.
- Bandas/artistas que estão nesse exato momento em seu smartphone, ipod, iphone, etc.: Queens of the Stone Age, Papa Roach, Johnny Cash, Mamonas Assassinas, Flyleaf e Them Crooked Vultures.
- Uma música que gostaria de ter escrito: The Pretender, Foo Fighters.
- O baterista que fez você decidir tocar esse instrumento: Foram 2. Tré Cool e Lars Ulrich.
ATM: Gostaria de agradecer pela sua atenção e participação no All That Metal, realmente espero ver vocês tocando aqui em Porto Alegre em breve. O espaço é todo seu para enviar uma mensagem aos nossos leitores e fãs da Hecatombe.
Wood: O Hecatombe que agradece! Apoiadores como você fazem com que o Metal continue a soar, foi um grande prazer participar da sua entrevista. Nossos shows em Porto Alegre sempre foram animais, estamos a espera da oportunidade perfeita para aparecer novamente por ai. Muito obrigado a todos que leram a entrevista, que curtiram, compartilharam e que deixaram seu comentário, falamos bastante de "Inner Pain", então para você poder ver o resultado do mais recente trabalho, basta acessar o nosso site oficial www.hecatombe.com.br esperamos que curtam! Gostaríamos de agradecer principalmente aos nossos familiares que convivem conosco, que nos apoiaram e entendem essa tão complicada profissão e estilo de vida, nos amamos o que fazemos e amamos vocês. Agradecemos também a todos os fãs do Hecatombe, que ao longo da nossa carreira nos acompanharam, incentivaram e apoiaram, vocês fazem parte de
tudo isso que somos, MUITO OBRIGADO!
Não deixem de conferir as páginas da banda:
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