por Paulo Momento
A Dark City é uma festa dark/gothic/cyber que ocorre em Pelotas desde 2002, promovida pela Órfãos Produções. Durante esses anos a festa foi reforçando seu nome junto à cena underground gaúcha, e a expectativa em torno dessa última edição era grande nas redes sociais, com o público participando ativamente da divulgação, sugerindo músicas e vídeos e trocando ideias a respeito do evento vindouro.
A festa começou às 23h pontualmente, com um telão passando os vídeos que o público havia escolhido, além dos selecionados pelos DJ’s Vampy e Tenebrum, o qual ficou de VJ nesta edição.
Pouco mais de meia-noite o DJ Paulo Momento sobe ao palco para o início do seu set, usando uma máscara de gás. Fez um set totalmente voltado ao dark electro e EBM atual, culminando com duas músicas de seu projeto solo Sathaboz, ainda inédito, e assumindo nessa hora os vocais. Foi um termômetro para a sonoridade e aceitação do Sathaboz ao vivo, e parece que o público aprovou o projeto.
Confira no final do post a galeria de imagens do evento.
Fotos por: Rubira Gordão e Vampy Eichmann
A festa começou às 23h pontualmente, com um telão passando os vídeos que o público havia escolhido, além dos selecionados pelos DJ’s Vampy e Tenebrum, o qual ficou de VJ nesta edição.
Pouco mais de meia-noite o DJ Paulo Momento sobe ao palco para o início do seu set, usando uma máscara de gás. Fez um set totalmente voltado ao dark electro e EBM atual, culminando com duas músicas de seu projeto solo Sathaboz, ainda inédito, e assumindo nessa hora os vocais. Foi um termômetro para a sonoridade e aceitação do Sathaboz ao vivo, e parece que o público aprovou o projeto.
Em seguida a banda Armon, de Porto Alegre, superando diversos contratempos, se apresentou com apenas dois membros, os guitarristas Marcelo Pedralli e Rodrigo Armon, este último também nos vocais. Fizeram uso de bateria e bases pré-gravadas, e o resultado foi muito bom, com as guitarras muito bem timbradas pelo técnico de som Rubira Gordão, da Bokada Produções, responsável pela aparelhagem. Mandaram vários sons próprios mostrando que a banda possui uma forte identidade, fazendo um gothic metal que não se prende totalmente aos chavões do estilo. Destaque para a música "Lost".
Era chegado o momento mais esperado da noite, o show da banda de horror punk Drunkenstein, de Pelotas. Na ativa desde 2007 e com o line-up sempre firme, que conta com membros da Vetitum (Gustavo no baixo e Luísa na bateria), da Trail of Sins (o guitarrista Artur) e o vocalista Robson, era hora de provar a que vieram, pela primeira vez em uma Dark City. Subiram ao palco com maquiagens impressionantes, como pede o estilo que tocam. Difícil não comentar os covers de Misfits, muito bem executados, que no início da carreira da Drunkenstein foi o que chamou atenção para a banda; mas hoje em dia os sons próprios vão ganhando cada vez mais espaço no set. E merecidamente, diga-se de passagem. Destaque para a romântica (só que não) Fazer você morrer.A banda faz horror punk com qualidade e com identidade, e a paixão pelo estilo é notória, o que acaba cativando e conquistando fãs de outros estilos. Não faltou roda de pogo por parte do público, que veio de Porto Alegre e de Rio Grande em excursões, o que atesta a abrangência estadual do evento. Público que está de parabéns pela maneira como se portou antes e durante a festa, dando exemplo de união que muitos deveriam seguir!
Logo em seguida a DJ convidada Dementia A, que também organiza eventos voltados à cena gótica na capital, como a festa Gotik Treffen e o Encontro Gótico, veio mais uma vez brindar o público pelotense fã das vertentes mais tradicionais, mas sem abrir mão de sons mais modernos, indo do gótico de raiz ao darkwave.
A DJ pelotense Vampy, residente da Dark City, veio a seguir, mostrando grande crescimento e maturidade em seu set voltado ao dark electro. Mandou um set elaborado e bem pensado, com ótimas transições, bom domínio técnico do equipamento e os BPM’s crescendo rumo a um final apocalíptico.
Já no fim da noite, o DJ Tenebrum, outro que cresce de nível técnico a olhos vistos, mandou um set curto, mas que merece ter seu lugar de destaque em futuras edições, tamanha a qualidade apresentada.
Já era tarde e pouca gente ainda restava viva na pista. A cerveja já havia acabado. Na rua, um nevoeiro denso cobria os paralelepípedos molhados da Zona do Porto de Pelotas, em um domingo que insistia em não amanhecer. Eram as trevas receando ir embora, afinal estavam em Pelotas. E Pelotas é Dark City.
Massa!
ResponderExcluirfoi uma baita festa
Muito extrema a festa, tava afude!!! sATAn !!!!
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