Possessed: declaração sobre show em Porto Alegre

sábado, 17 de agosto de 2013


Conforme foi citado no nosso review do show que o Possessed realizou em Porto Alegre no dia 8 de agosto, alguns problemas ocorreram durante a realização do evento. Não entramos em detalhes na resenha justamente pelo fato de que estávamos aguardando alguma declaração da produção do evento sobre os acontecimentos. Portanto, cá estamos com o aguardado relato.

Para quem não estava lá e não faz ideia do que estamos falando: após a apresentação de abertura da Postmortem, os dois organizadores do evento subiram no palco explicando que parte do cachê do Possessed ainda não havia sido pago. Algumas propostas para a resolução do problema foram apresentadas, o que gerou revolta de parte do público (como foi citado no review sobre a senhorita imprudente que subiu no palco com o intuito de destruir equipamentos). No final das contas, os problemas foram resolvidos e a banda apresentou-se normalmente. 

Quem fez a declaração foi Marlon Mitnel, proprietário da Mitnel Produções, através de sua página pessoal no Facebook e com o texto sendo divulgado pelo assessor de imprensa da produtora. Confira abaixo o texto postado. 


Tudo que posso afirmar é: problemas acontecem. Conheço o trabalho de Mitnel desde os tempos que ele organizava festivais em Santa Maria e posso afirmar com total certeza que está muito longe de ser um Negri, como alguns passaram a difamar. Pelo contrário: acho que foi uma atitude muito corajosa de sua parte subir no palco e deixar bem claro para o público os problemas que estavam rolando nos bastidores. Seria muito mais fácil não avisar ninguém e deixar o show rolar com o atraso mesmo, ou mesmo cancelar alegando alguma desculpa qualquer. 

Da mesma forma, vou ressaltar mais uma vez o que foi dito no review: não adianta nada o pessoal ficar reclamando da cena o tempo inteiro e não fazer nada por isso. O que foi dito na declaração é a mais pura verdade: open bar sempre lota, independente do que vai tocar. Mas se é para pagar uma apresentação de uma banda grande que veio tocar na sua cidade, ninguém tem dinheiro. Se é uma banda underground então nem se fala. E a regra aplica-se a todos: esperava ver um público maior no Morbid Angel, assim como no Angra e vários outros shows realizados esse ano. Até entendo que tem rolado vários shows grandes um atrás do outro, mas mesmo assim, vários são anunciados com antecedência. 

Nunca disse isso por aqui: quem acompanha o ATM deve ter percebido a mudança na linha editorial ao longo do tempo, pois hoje somos muito mais voltados para bandas do underground nacional. Por incrível que pareça, isso aumentou MUITO o número de acessos em nossa página, nem dá para comparar ao que era no ano passado. Esse tipo de coisa, como a forte parceria que formamos com várias bandas e o comprometimento em levar aos leitores o que existe de melhor no mercado nacional, é algo da qual tenho muito orgulho e dá uma esperança de que existem sim pessoas empenhadas em fazer isso tudo crescer. 

Moral da história: antes de criticar, faça algo. Você ao menos compra o CD daquela banda em que seu amigo toca?

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