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O Sebastian Bach que talvez você não conheça

quinta-feira, 19 de setembro de 2013



Segunda parte do especial Sebastian Bach no ATM. CLIQUE AQUI para todos os detalhes do show que será realizado em São Leopoldo no dia 21 de setembro.

O canadense Sebastian Philip Bierk, mundialmente conhecido como Sebastian Bach e apelidado como Tião em terras tupiniquins, é muito mais que um mero vocalista de Heavy Metal/Hard Rock. A verdade é que Bach é um verdadeiro artista multimídia que já atuou em diversas áreas além do seu reconhecido trabalho na carreira solo e, principalmente, nos anos à frente do Skid Row. No post passado falamos exclusivamente de sua carreira solo, mas hoje vamos abordar o que ele andou fazendo ao longo dos anos pós-Skid Row fora os ótimos discos que levam o seu nome. Bach participou de reality shows, cantou na Broadway, atuou em séries de TV e realizou participações especiais em outros projetos.

Musicais da Broadway

A carreira do vocalista em produções da Broadway teve início no ano 2000, quando ele recebeu um convite para o papel principal de Jekyll & Hyde. Sua estreia aconteceu em abril daquele ano e foi assinado um contrato até setembro, mas, como a repercussão do musical foi além das expectativas, foi feita uma oferta para estender as performances até 15 de outubro. Após deixar a produção, ele mesmo ajudou seu substituto nos ensaios, David Hasselhoff. Em 2004, Bach ainda voltaria a apresentar-se no musical.

Em 2001, atuou como Riff Raff no The Rocky Horror Show. No mesmo ano ainda teve um dia inteiro de perfomances, no dia 28 de novembro, quando foi realizado em Nova Iorque um concerto beneficente em resposta aos atentados de 11 de setembro. Bach compareceu bem cedo ao concerto, partiu para apresentar-se na Broadway e retornou ao final do evento quando os músicos participantes juntaram-se para uma canção de encerramento.


Outro grande momento de Bach em musicais da Broadway foi quando ele assumiu o papel principal de Jesus Christ Superstar. É isso mesmo, Bach representou Jesus Cristo na produção! Ao seu lado estava o veterano Carl Anderson, imortalizado pelo seu papel como Judas em uma das produções mais conhecidas da Broadway. O próprio Bach afirmou que gostaria de repetir a experiência, mas sua vontade é de que na próxima vez seja possível assumir o papel de Judas.



Aparições na TV

O primeiro trabalho de Sebastian Bach na televisão foi como apresentador de um programa da VH1 chamado Forever Wild, no ano de 2002. O vocalista gostou tanto da experiência frente às câmeras que decidiu arriscar-se em algo maior. Acabou encarando uma proposta para atuar na série Gilmore Girls, televisionada pela rede Warner Bros., da qual participou de 2003 a 2007. Seu personagem chamava-se Gil, guitarrista de uma banda de rock com o nome Hep Alien.


Em 2004, surgiu a oportunidade de participar do seu primeiro reality show, em uma série chamada "I Married..." produzida pela VH1. Em "I Married... Sebastian Bach", foi exibida a convivência do vocalista e sua família em uma casa junto do Tight Five, um projeto formado pelo vocalista no mesmo ano e dissolvido logo após a realização do reality show. O programa ainda contou com a participação especial de Dee Snider, vocalista do Twisted Sister.


Mais um reality show da rede VH1 surgiu em 2006, o Supergroup, em maio daquele ano. O programa consistia em 5 músicos renomados trancados durante 12 dias em uma mansão de Las Vegas para formarem uma banda e compor material próprio. Quem acompanhou Bach na empreitada foram os guitarristas Ted Nugent e Scott Ian (Anthrax), o baixista Evan Seinfeld (Biohazard) e o baterista Jason Bonham (filho da lenda que comandou as baquetas do Led Zeppelin). Juntos formaram uma banda de nome Damnocracy, que acabou não indo além do reality show. Quem assistiu ao programa deve lembrar a cara impagável de Bach quando Seinfeld fotografou um ensaio sensual das então esposas de ambos. Na época, Seinfeld era casado com a atriz pornô Tera Patrick.


Sua participação mais recente em um programa de TV foi em mais um reality show, o Gone Country. O programa era exibido pela rede CMT e Bach foi o ganhador da segunda temporada. O resultado foi o clipe de "Battle With The Bottle", surpreendendo a todos com uma performance de Bach em música country. O vocalista até manifestou a vontade de gravar um disco inteiro nessa linha, o que acabou não rolando até agora. Por incrível que pareça, a música é ótima!



O vocalista ainda gravou sua voz para um episódio de Bob Esponja, "SpongeBob and the Clash of Triton", veiculado na TV norte americana em julho de 2010. O personagem que ganhou a voz de Bach foi Prince Triton, o filho rebelde do King Neptune. 



Outros Projetos Musicais

Bach quase acabou entrando para uma banda que tornou-se mundialmente reconhecida em 2003. Como é de conhecimento geral, o Velvet Revolver fez sua estreia naquele mesmo ano, quando os ex-integrantes do Guns N' Roses Slash e Duff McKagan chamaram Scott Weiland para assumir os vocais, foramando um dos maiores supergrupos da década passada. Mas antes de Weiland aparecer, Bach realizou alguns testes como vocalista da banda. Acabou não ficando com a vaga pois, segundo Slash, o grupo estava soando como um 'Skid Roses'.

É possível escutar sua voz no álbum "An Absence Of Empathy", lançado pela banda Frameshift em abril de 2005. O grupo era liderado por Henning Pauly, que convidou Bach para gravar os vocais após uma indicação de James LaBrie, frontman do Dream Theater. Bach e LaBrie são amigos de longa data. Um ano depois, quando estava abrindo shows da turnê do Guns N' Roses, o vocalista subiu ao palco várias vezes para cantar "My Michelle" com Axl Rose, tanto em shows nos Estados Unidos como em alguns festivais europeus. 

Confira a lista com todas as participações especiais de Bach em canções de outras bandas, incluindo um álbum de uma banda brasileira:

- 1989: Trouble Walkin' – Ace Frehley
- 1989: Dr. Feelgood – Mötley Crüe, backing vocals em "Time for Change"
- 1993: Believe in Me – Duff McKagan, vocalista em "Trouble"
- 2001: Twisted Forever – A Tribute To The Legendary Twisted Sister
- 2003: Sophie – BulletBoys, backing vocals na faixa "Neighborhood"
- 2006: Soundtrack Of A Soul Liberty N' Justice "Another Nail"
- 2008: Heavy Hitters – Michael Schenker Group, vocalista em "I Don't Live Today"
- 2008: Chinese Democracy – Guns N' Roses, backing vocal na canção "Sorry"
- 2010: Siam Shade Tribute – "Don't Tell Lies"
- 2012: Todos Os Meus Passos – Kiara Rocks, backing vocals on "Careless Whisper"
- 2012: Slave to the Empire – T&N, vocals on "Alone Again"






Review de Show: The Winery Dogs em Porto Alegre (28/07/2013)

sexta-feira, 2 de agosto de 2013



Na noite de domingo (28/7), a capital gaúcha recebeu The Winery Dogs em seu último show no Brasil. O power trio formado em 2012 conta com Mike Portnoy (Dream Theater, Adrenaline Mob) na bateria, Billy Sheehan (Mr. Big, David Lee Roth, UFO) no baixo e Richie Kotzen (Poison, Mr. Big) nos vocais e na guitarra, e lançou seu primeiro álbum, de título homônimo, em maio no Japão pela Victor Entertainment e em julho nos Estados Unidos pela Loud & Proud Records.

O show promovido pela produtora Free Pass e sediado pelo Bar Opinião teve seu início pontualmente às 21h, com um palco com decoração simples e uma bateria bastante modesta para um músico como Mike Portnoy. Abrir a setlist com a canção "Elevate" foi uma escolha de mestre, pois além de ser uma das faixas mais conhecidas pelo público, possui a força e a velocidade certa para mostrar a todos que o show começou.

A sequência continuou ininterrupta com "Criminal" e "We Are One", antes que Kotzen cumprimentasse o público que cantava as músicas que sequer foram lançadas no Brasil. A grande aposta do trio no concerto de Porto Alegre foram as medley entre as músicas, iniciando com "One More Time" unida à "Time Machine", faixa exclusiva da versão americana do álbum. Após cumprimentar o público, a banda seguiu para mais um medley da balada "Damaged" com "Six Feet Deeper".

Billy e Richie deixaram o palco momentaneamente para o solo de bateria de Portnoy. Para aqueles que já haviam visto sua performance nos tempos áureos do Dream Theater, provavelmente não se impressionou muito com o que foi mostrado em The Winery Dogs. Ao contrário da bateria gigantesca que ele costumava usar há uns anos, nessa turnê Mike optou por um instrumento bastante reduzido, o que acabou por limitar suas mais do que conhecidas habilidades com as baquetas.

E, logicamente, o próprio Portnoy sabia que não poderia fazer algo no nível do que foi apresentado no DVD Constant Motion (os fãs de Dream Theater jamais esquecerão esse solo...) em uma bateria tão pequena. Ele se levantou e começou a batucar o ar, enquanto sinalizava para a audiência que não havia pratos e tambores suficientes ali para ele. Do backstage, atiram para Mike um boneco de si mesmo que o baterista ganhou de um fã pouco antes do show começar. Sem pensar duas vezes, Portnoy o usa como baqueta durante o restante do solo, arrancando risadas do público antes de jogá-lo de volta ao backstage e o show seguir seu rumo.

A canção "The Other Side" foi seguida de um virtuosíssimo solo de baixo de Billy Sheehan. Ao contrário do solo de Portnoy, o momento só de Sheehan no palco foi consideravelmente longo, fazendo uso de técnicas como two-hands e tapping até se estender aos acordes do início da balada "You Saved Me", que seria tocada a seguir. Em "Not Hopeless", Richie e Billy fazem um duelo de cavalheiros com seus instrumentos durante a faixa, que se estende até o solo de Kotzen. O guitarrista, assim como Portnoy, não atingiu a mesma maestria de Sheehan em seu solo, porém conseguiu cativar o público com a famosa "Stand", cover de Poison, em uma performance solitária e intimista com apenas violão e voz. Famoso pelo costume de não usar palheta com a guitarra, ao guardar o violão e jogar a palheta para a plateia, brinca: "essa é provavelmente a única que vocês receberão hoje".

Mike e Billy retornam ao palco, mas a ênfase continua a ser Richie, com a canção "You Can't Save Me", de sua carreira solo. Em seguida, um dos momentos mais bonitos do show foi o cover de "Shine", de Mr. Big, com todo o Bar Opinião auxiliando Kotzen nos vocais durante a música. "I'm No Angel" contou com um instrumental prolongado improvisado, que acabou por se tornar um medley com "The Dying". Na balada "Regret", a última canção antes do bis,Richie deixa a guitarra de lado por alguns minutos e se dedica ao teclado.

A banda sai de cena e deixa o público porto-alegrense a gritar pelo seu retorno, e não tarda a Mike Portnoy voltar ao palco: "esta é a nossa última noite no Brasil... E como sempre vocês foram incríveis". Enquanto a banda se posiciona para as últimas músicas da noite, o baterista segue a conversa com a plateia, e deixa claro que, com toda a certeza, passarão  de novo por aqui em sua próxima turnê. The Winery Dogs aposta em mais um cover, "Fooled Around and Fell in Love", do guitarrista Elvin Bishop, antes do finale "Desire", uma das músicas mais famosas da banda, em uma versão com instrumental prolongado.

Às 22h45 minutos, após um show de quase duas horas, o power trio se despedia de uma Porto Alegre extasiada com palavras carinhosas e agradecimentos em português. The Winery Dogs pode ser um projeto recente, porém se antes já havia chamado a atenção pela notoriedade de seus membros, agora conquista fãs pela qualidade de suas músicas. A tendência é, daqui para frente, vermos o número da cabeças na plateia dos shows do The Winery Dogs dobrar nas próximas turnês.

Setlist:
 
1 - Elevate
2 - Criminal
3 - We Are One
4 - One More Time
5 - Time Machine
6 - Damaged
7 - Six Feet Deeper
8 - The Other Side
9 - You Saved Me
10 - Not Hopeless
11 - Stand (Cover de Poison)
12 - You Can't Save Me (Cover de Richie Kotzen)
13 - Shine (Cover de Mr. Big)
14 - I'm No Angel
15 - The Dying
16 - Regret
18 - Fooled Around And Fell In Love (Cover de Elvin Bishop)
19 - Desire

Entrevista: SAVE OUR SOULS (Andrêss Fontanella e Jackson Harvelle)

quarta-feira, 12 de junho de 2013


Todos os anos acompanhamos dezenas de bandas nascerem no underground para logo depois encerrarem suas atividades pelos mais diversos motivos. Poucos conseguem ter profissionalismo e dedicação para levar adiante um trabalho sério e estabelecer seu nome no cenário nacional. Sendo assim, é louvável e digno de destaque quando uma banda produz música com personalidade e forma uma boa base de fãs, gerando reconhecimento como consequência de um bom trabalho. Esse é o caso da banda Save Our Souls, formada em Porto Alegre e que desde sua estreia nos palcos, em 2009, vem afirmando-se como um dos grupos mais promissores do gênero.
A Save Our Souls conseguiu conquistas muito importantes desde o início de suas atividades. Em 2011, lançaram seu primeiro registro em estúdio, um EP batizado como "Find The Way", contendo 4 faixas que mostram todo o poder e técnica do quarteto. Em tempos de saturação no cenário nacional, a Save Our Souls conseguiu criar algo inovador através de suas influências de Prog e Gothic Metal. Agora o grupo prepara-se para voltar ao estúdio e finalizar seu primeiro full-length, que já recebeu o título de "Soul Domination". 
Atualmente, a banda conta com Melissa Ironn (vocal e teclado), Marlon Lago (guitarra), Jackson Harvelle (baixo) e Andrêss Fontanella (bateria). Não vou negar, sou suspeito para falar da banda e o talento de seus integrantes, pois acompanho a carreira da Save Our Souls desde sua abertura para Paul Di'Anno, em 2009. Depois disso a banda já realizou outros feitos que marcaram sua carreira e é motivo de orgulho, como o show que abriram para o Kamelot e, mais recentemente, a apresentação com o Nightwish em dezembro do ano passado. 
Conversamos com Andrêss e Jackson sobre os planos para o futuro da banda, o crescente reconhecimento e muitos outros assuntos. O resultado da entrevista você confere agora mesmo! Assista também vídeos da abertura para o Nightwish ao final do post.