Há duas semanas atrás, fizemos uma homenagem a Jeff Hanneman com comentários de vários músicos gaúchos. E hoje que completam-se 3 anos do fatídico dia em que Ronnie James Dio nos deixou, convidamos dois vocalistas que são fãs de seu trabalho para falarem um pouco sobre essa lenda. Marcelo Laserra (ASTARIA) e Veronica Pasqualin (PROPHAJNT) contam como conheceram sua música e as influências de Dio em suas atuações como vocalistas.
Para quem acompanha o blog, a banda Astaria já é conhecida, pois fizemos um review do álbum de estréia deles. Em breve, vamos ter até uma entrevista com a banda, uma matéria mais do que completa para conhecerem ainda mais esse grupo promissor. Já a Prophajnt está pela primeira vez aqui no ATM, mas podem ter certeza que ainda vamos falar muito deles assim que sair o EP que está sendo finalizado. As duas bandas já tocaram juntas várias vezes, e por mais que eu seja suspeito para falar, Astaria e Prophajnt estão entre as melhores da cena gaúcha hoje em dia. Apesar do som ser diferente, existe algo em comum entre os dois grupos: sabem fazer um Heavy Metal de altíssima qualidade sem soar datados, revitalizando uma sonoridade que caiu em clichês.
Com a palavra, Marcelo e Veronica...
Aproveite e já aperte o play no vídeo abaixo para escutar uma música da Astaria.
A primeira música que ouvi com Ronnie James Dio no vocal foi "Rainbow in the Dark", e não consigo ficar indiferente quando ouço "Heaven and Hell" e "Holy Diver", estas músicas para mim são excelentes e ótimos exemplos da personalidade da voz do Dio.
Esse fenômeno do heavy metal contribuiu em dois aspectos para a minha formação como vocalista. O primeiro é o exemplo da voz clara e potente do Dio mesmo em idade avançada, ou seja, muitas vezes a lembrança deste fato me levou a moderação no consumo de álcool e a adotar outros hábitos saudáveis pensando na preservação da minha voz.
Outro aspecto importante é o de que a voz do Dio era única, ele criou um estilo, uma forma própria de cantar, quando você ouve ele cantando reconhece de imediato. E essa lição do Dio eu levo sempre que canto as músicas do Astaria ou de outras bandas, penso que não devo tentar imitar outros artistas e sim desenvolver minha identidade como vocalista, mas cuidando sempre para adotar as técnicas corretas de respiração e projeção da voz.
Esse fenômeno do heavy metal contribuiu em dois aspectos para a minha formação como vocalista. O primeiro é o exemplo da voz clara e potente do Dio mesmo em idade avançada, ou seja, muitas vezes a lembrança deste fato me levou a moderação no consumo de álcool e a adotar outros hábitos saudáveis pensando na preservação da minha voz.
Outro aspecto importante é o de que a voz do Dio era única, ele criou um estilo, uma forma própria de cantar, quando você ouve ele cantando reconhece de imediato. E essa lição do Dio eu levo sempre que canto as músicas do Astaria ou de outras bandas, penso que não devo tentar imitar outros artistas e sim desenvolver minha identidade como vocalista, mas cuidando sempre para adotar as técnicas corretas de respiração e projeção da voz.
- Marcelo Laserra
Fui apresentada à música do Dio em 2007 pelo Márcio Ritter [guitarrista da Prophajnt], quando estávamos na faculdade. Me lembro que tinha ouvido a “Holy Diver” e fui falar para ele da minha “descoberta”, quando, na verdade, ele era super fã do Dio. Desde lá, nunca mais parei de ouvir. Admiro profundamente o Dio, seja na técnica, seja na interpretação e na emoção que ele imprime às músicas.
Como vocalista, ele é uma das minhas grandes influências e me inspiro muito nele na interpretação das músicas, para passar todo o sentimento e a energia. Acho que isso faz toda a diferença e, para mim, o Dio, entre tantas outras coisas, é mestre na interpretação.
O que mais me deixa triste é nunca ter tido a oportunidade de vê-lo ao vivo. Com certeza, teria sido um show e tanto. Mesmo sabendo que nunca vou conseguir ver um show dele, já sou muito grata por ter conhecido sua música.
Como vocalista, ele é uma das minhas grandes influências e me inspiro muito nele na interpretação das músicas, para passar todo o sentimento e a energia. Acho que isso faz toda a diferença e, para mim, o Dio, entre tantas outras coisas, é mestre na interpretação.
O que mais me deixa triste é nunca ter tido a oportunidade de vê-lo ao vivo. Com certeza, teria sido um show e tanto. Mesmo sabendo que nunca vou conseguir ver um show dele, já sou muito grata por ter conhecido sua música.
- Veronica Pasqualin
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