Esse review é para preparar vocês todos para uma matéria que estará chegando em breve. Há alguns tempos atrás, postei uma
matéria sobre a cena francesa chamada Les Légions Noires e muita gente ficou surpresa com o fato de que existem excelentes bandas nesse país europeu. Sendo assim, em alguns dias estará por aqui uma matéria especial sobre as principais bandas da França que vieram depois dessa misteriosa cena Black Metal. E uma dessas bandas é justamente a que tem seu novo álbum resenhado hoje no All That Metal, a banda The CNK.
Para quem não conhece, a banda teve origem na década de 90 sob o nome de Count Nosferatu. Na época, sua proposta era tocar um Raw Black Metal direto e sem firulas. Mas o vocalista RMS Hreidmarr deixou o projeto de lado para dedicar-se ao Anorexia Nervosa (particularmente, minha banda francesa favorita). Alguns anos antes do suposto fim do Anorexia Nervosa, a banda retomou suas atividades, mas mudou totalmente o seu som, partindo para algo mais próximo do Industrial, mas ainda assim com influências mais indiretas de Black Metal. Após Hreidmarr deixar o Anorexia Nervosa, a banda seguiu adiante e passou por mais mudanças em sua sonoridade que passou a acrescentar influências sinfônicas em seu trabalho, gerando uma banda com sonoridade única. O próprio nome da banda mudou em cada um dos seus dois álbuns de estúdio, definindo-se agora no novo trabalho como The CNK. Mas, enfim, a história da banda é assunto para o próximo post que citei anteriormente, pois agora vamos falar de seu trabalho mais recente.
O álbum "Révisionnisme" foi lançado em outubro de 2012, é o terceiro álbum de estúdio da banda. Mas não trata-se de um álbum como outro qualquer, pois ele é inteiramente composto de covers de outros artistas. Só que esse não pode ser comparado a qualquer outro álbum de covers que você encontra por aí, esse realmente é bem diferenciado, pois a banda fez questão de colocar sua personalidade em cada uma das músicas, dando uma roupagem que certas vezes torna as músicas quase irreconhecíveis.