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Entrevista: Mlny Parsonz (ROYAL THUNDER)

segunda-feira, 2 de setembro de 2013


O Royal Thunder é uma banda formada em Atlanta no ano de 2004 apostando em uma proposta bem diferenciada com influências de Prog Rock e muita psicodelia. O grupo lançou seu primeiro EP autointitulado em 2010, rendendo um contrato com a gravadora Relapse Records. No ano passado lançaram seu primeiro full length, "CVI", projetando o nome para além das fronteiras estadunidenses e recebendo ótima repercussão por parte do público e da crítica. Tamanho reconhecimento fez a banda ganhar destaque em grandes veículos como Rolling Stones, Decibel e até mesmo uma indicação como Melhor Banda Underground na premiação da revista inglesa Metal Hammer. 

Em 2013, o grupo formado por Mlny Parsonz (baixo e vocal), Josh Weaver (guitarra) e Evan Diprima (bateria) decidiu regravar  três canções em formato acústico para um EP gratuito. É sobre o desafio de converter sua música para outro formato, o crescente reconhecimento da banda e vários outros assuntos que Mlny conversou com o All That Metal em uma entrevista muito divertida. Confira a conversa logo abaixo ao som do que o Royal Thunder faz de melhor! 



ALL THAT METAL: E aí pessoal, como vocês estão?
MLNY PARSONZ: Estamos ótimos! Obrigado por perguntar!

ATM: Royal Thunder continua crescendo dia após dia desde a excelente recepção de "CVI" em todo o mundo. Então, antes de mais nada, eu gostaria de saber de você: como você descreve a música que criaram nesse álbum?
MLNY: Nós gostamos de pensar nele como um progressive rock inspirado em nossas experiências de vida. Nós sempre deixamos a música chegar até nós e através de nós de uma maneira bem natural. É uma expressão que vem de nossas almas. 

ATM: Vocês foram indicados para a categoria Melhor Banda Underground no Metal Hammer Golden Gods Awards. O que isso representa para a banda?
MLNY: Estamos gratos por qualquer feedback positivo e nos sentimos honrados por ao menos ser considerados para algo como isso! Eu digo, nós só queremos tocar música e compartilhar com qualquer um que tenha interesse em escutar. Para cada um que tem interesse no que estamos fazendo, é uma grande honra e um privilégio concedido!

ATM: Vocês possivelmente notaram que após o Ghost tornar-se um grande sucesso, muitas bandas com influências dos anos 70 estão em destaque agora. Esse momento especial, somado ao seu grande talento trouxeram a banda até aqui. Considerando isso, você acredita que o Royal Thunder está no lugar certo no momento certo?
MLNY: Nós não estamos prestando atenção no que anda acontecendo, na verdade (risos). Mais poder para qualquer um que tem a oportunidade de ser bem sucedido e viver seus sonhos! Eu estou feliz por qualquer um que trabalha duro e atinge resultados positivos. Honestamente. Eu não sei se estamos em algum tipo de lugar? Ou qualquer tipo de época para essa questão. Estamos apenas aqui, sendo nós mesmos.

ATM: A maior parte de "CVI" tem uma vibe psicodélica com muitas influências de prog dos anos 70. Mas no meio disso tudo, você pode escutar "No Good", que é uma música grudenta bem diferente de todo o resto. Vocês sentiram que precisavam de uma canção como essa ou apenas surgiu naturalmente?
MLNY: Toda a música que fazemos é genuína, então sim, foi natural. Apenas deixamos rolar. 



ATM: Vocês recentemente gravaram algumas versões acústicas de canções de "CVI". Josh disse que foi um grande desafio para a banda, então conte-me mais sobre o processo de regravar essas faixas. Além do mais, quão importante foi a parceria com o produtor Joey Jones?
MLNY: Nós fomos para o estúdio sentindo-se bem intimidados, na verdade. Não tínhamos ideia de como representar um lado acústico dessas músicas!  Estávamos bem nervosos. Nós chegamos e apenas começamos a gravar. Foi tudo chegando pedaço por pedaço. Se não estivéssemos trabalhando com Joey Jones do Aria Studios, não teríamos alcançado os mesmos resultados. Joey está com a gente desde o início como um amigo e produtor/engenheiro de som. Ele é realmente o quarto integrante do Royal Thunder. Nós temos uma relação de trabalho única que tem uma incrível energia criativa. Sempre trabalhamos bem com o incrível e talentoso Joey Jones. Somos realmente gratos por ter ele como parceiro em tudo isso. 

ATM: Certamente, um dos elementos mais impressionantes no Royal Thunder é o seu vocal totalmente único! Então eu gostaria de saber como você desenvolveu esse tipo de técnica e suas principais influências, Mlny?
MLNY: Não posso te agradecer o suficiente. Muito gentil da sua parte. Honestamente, eu tenho passado algumas dificuldades com a minha voz ao longo dos anos e eu nunca fui muito segura de mim mesma como vocalista. Eu continuo batalhando e eu tenho que trabalhar duro para ser capaz de fazer o que eu faço. Eu não tenho ideia do que estou fazendo (risos). Verdade. Eu só tento dar o meu máximo e deixo minha alma expressar-se por si própria. Minha influência é na verdade... conectar-se a algo de outro mundo e interagir com isso, enquanto eu canto. Eu quero me conectar e com sorte levar todos que estão escutando, comigo, conosco. Eu não quero ser ninguém além de mim mesma como vocalista. Quero sempre manter essa mentalidade e permanecer verdadeira para mim mesma. Novamente, obrigada pelas palavras gentis. 

ATM: Preciso te falar isso: cada vez que escuto ao "CVI" com fones de ouvidos é uma grande jornada através das camadas das músicas. Esse tipo de som evoluiu durante o processo de mixagem ou era algo planejado desde o começo?
MLNY: Nada disso foi planejado. Isso foi tudo Joey e suas ideias criativas. Ele tem um ouvido para tons e música... realmente, ele é um gênio e ele fica empolgado com isso. Ele está sempre tentando algo novo e aparecendo com pequenos truques aqui e ali. 

ATM: Você já disse que as letras vem de imagens criadas pelas canções. E definitivamente podemos ver isso nas letras. Então qual foi a visão mais estranha que você já teve de alguma canção?
MLNY: Eu tenho muitas visões diferentes para as canções. Quando eu comecei a tocar as músicas e eu finalmente tive elas instrumentalmente prontas então eu comecei a me abrir para as canções e deixa-las falar por mim. Isso foi quando as visões começaram a fluir. Memórias, comunicações abstratas do reino dos espíritos, o que quer que chegue para mim, estou aberta e tento escutar. Até onde eu consigo ver? Isso é muito pessoal. Eu posso apenas esperar que alguém escutando pode ao menos sentir onde eu estou, sabe?

ATM: Ainda considerando o efeito visual de suas músicas, é realmente fácil de imaginar algumas delas na trilha sonora de um filme. Qual filme poderia encaixar-se perfeitamente como uma canção do Royal Thunder?
MLNY: Hmmmmm. 

ATM: Passo a passo, o Royal Thunder está sendo reconhecido no mundo inteiro. Eu gostaria que vocês falassem para os nossos leitores brasileiros: por que eles devem escutar o Royal Thunder (além do fato óbvio de que a banda é sensacional, em minha opinião)?
MLNY: Não poderíamos ser mais agradecidos por ser capazes de compartilhar nossa música com todo mundo. Nós amamos o que fazemos e nós lutamos para sermos nós mesmos e não seguir alguém ou algo. Vamos sempre permanecer humildes e agradecidos. Dito isso, nós adoramos encontrar nossos fãs e estamos sempre prontas para ter um drink e uma conversa. Quando chegarmos no Brasil, vamos fazer isso! Obrigado a todos que nos apoiam e acreditam em nós! We just wanna rock!


ATM: Que bandas você tem escutado ultimamente? Não importa que gênero é...
MLNY: The National, The Cult, Type O Negative, ASG, Caltrop...

ATM: Obrigado pela sua atenção! Acredite, um dia esta banda vai ser gigante, vocês chegarão no Brasil e eu vou perseguir você para lembrá-la dessa entrevista (risos). Por favor, deixe uma mensagem para seus fãs no mundo inteiro. 
MLNY: Novamente, você é muito gentil! Obrigado. Quanto aos fãs, sem seu apoio nós não conseguiríamos e seríamos capazes de compartilhar isso da maneira que estamos sendo capazes de fazer. Vocês não fazem ideia do que sua energia positiva e apoio
fazem para nós como músicos. Quando vocês vão aos shows e compartilham esse amor com as bandas que vocês amam, vocês fazem tudo valer a pena naquele único momento. Não posso esperar para ver todas vocês pessoas lindas do Brasil um dia! 


Temple Of The Black Moon: faixa inédita do supergrupo

terça-feira, 7 de maio de 2013

O Temple Of The Black Moon é um supergrupo formado por Dani Filth (Cradle Of Filth), Rob Caggiano (Volbeat, ex-Anthrax), King (God Seed, Ov HELL, ex- Gorgoroth), John Tempesta (ex-White Zombie, The Cult) e Ice Dale (Enslaved, Audrey Horne). A banda foi formada anos atrás, mas só agora está conseguindo finalizar seu debut. Aparentemente, resta apenas Dani Filth finalizar a turnê australiana do COF e partir para a Noruega, onde o álbum vai ser finalizado. 
Segundo os planos da banda, o álbum deve sair ainda esse ano. Mas para manter os fãs atentos eles acabaram de liberar uma demo de uma das faixas do álbum. Você pode escutar a canção no Facebook oficial do TOTBM, clicando aqui! Confira também a lista de faixas que estarão presentes no primeiro registro (a ordem delas ainda não foi divulgada):

Infernal Desire Machine
Dark Eyes For Trouble
C.N.T (All That's Missing Is You)
Catch
Into The Void (Not Black Sabbath)
Another Dead Thing Between Us
Persephone
Nothing Less Than All Out War
Beautifully Perverse
Last Of The Vampire Playboys
Alchemy, Myself And I
Don't Call Up What You Can't Put Down

Faixas bônus:
Batterfang
Needs Must When The Devil Drives